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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Governo amplia prazo para renegociação de dívidas da casa própria

Após a concretização do maior sonho do brasileiro – que é a casa própria –, muitos mutuários tiveram dificuldades em manter o pagamento em dia, dando origem ao incômodo saldo residual. O Governo de Sergipe, com o desejo de facilitar a resolução deste problema, e ao mesmo tempo, resgatar a renda devida, no mês de outubro lançou através da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (Cehop) o Plano de Renegociação de Dívidas. Com a ampliação do prazo de parcelamento do débito de 12 para até 42 meses, a adesão que já estava sendo boa, triplicou agora em novembro.

Além do parcelamento, o PRD dá desconto médio de 70%, com a retirada de 100% de multas e juros. Isto foi o essencial para a aceitação do plano pelos beneficiados, segundo acredita um deles, o motoboy Wellington Alves de Souza, morador há 20 anos do conjunto habitacional Fernando Collor de Melo, localizado em Nossa Senhora do Socorro.

“Se o governo não tivesse tomado esta medida de tirar juros e multas, os mutuários não teriam aderido. Outros órgãos também deveriam fazer o mesmo, pois não é só na Cehop que existem dívidas. Depois que recebi a carta da Cehop, comecei a fazer uma análise até chegar ao meu orçamento. Fui lá e fiz o acordo. O plano foi excelente, para quem estava em débito poder renegociar foi bom. E agora falta pouco para a casa ser quitada”, relatou.

De acordo com o Diretor-Presidente da Companhia, Caetano Quaranta Filho, o Plano abrange cerca de três mil pessoas com prestações atrasadas em cinco núcleos habitacionais pertencentes ao Governo do Estado: os conjuntos Fernando Collor II, Marcos Freire III, Siri III e Albano Franco I, em Nossa Senhora do Socorro, e o Laranjeiras III, em Laranjeiras. Todos já foram informados através de cartas enviadas pela Cehop e a Central de Atendimento do órgão tem atendido de 30 a 40 pessoas por dia desde então.

“Hoje existem atrasos que variam de uma até 254 prestações e quando as pessoas começaram a fazer os cálculos, para alguns devedores, as parcelas ficaram muito altas e não conseguiam pagar. Em função desta demanda e de uma reunião que tive com o governador Jackson Barreto, ele pediu que a gente desse uma alternativa para esses casos. Então levei para o Conselho de Administração para nós parcelarmos em até 42 meses, que é o máximo dentro do prazo do financiamento, mas resguardando o valor máximo de 250 reais mensais”, explicou o presidente.

Atualmente, o débito dos mutuários ultrapassa os R$ 94 milhões. De um total de R$ 380 mil que deveriam ser arrecadados mensalmente, apenas R$ 170 mil estavam entrando nos cofres do Governo.  “Estamos oferecendo a melhor condição possível e imaginável dentro do que é previsto por lei. A medida vale para todo mundo, indistintamente. Essa situação é única, nunca antes oferecida em Sergipe”, destacou Quaranta.

Da ASN

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