Visando favorecer a população da sede do município de Nossa Senhora das Dores, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), iniciou, este ano, a primeira etapa da obra do Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade. Os benefícios obtidos com o processo de coleta e tratamento de esgoto trarão ganhos diretos à saúde pública e a preservação dos mananciais da região. O investimento é de R$ 24 milhões.
Foto: Ascom/DESO |
A primeira etapa envolve a construção das redes coletoras de 2 estações elevatórias e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), abrangendo a parte central da cidade que corresponde à área mais populosa de Nossa Senhora das Dores. Segundo Marcelo Monteiro, da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente, após a finalização da obra, a água devolvida à natureza terá o nível de tratamento próximo a 100%, preservando o Rio Siriri Morto e o açude da cidade, onde é realizada a pesca de peixes, atividade econômica forte na região.
“Toda a concepção desse sistema está dentro dos conceitos ambientais, como o reaproveitamento do lodo, a queima de gases, o melhoramento do manancial, a implantação de cinturão verde e o reflorestamento”, afirma Cláudio Júlio Machado, da Gerência da Engenharia e Meio Ambiente. Em especial, o cinturão verde que correspondem a área de reflorestamento de plantas nativas, contribui para a manutenção da qualidade de vida da população e é importante para a manutenção do ecossistema da região.
O contrato firmado entre Governo do Estado e o Banco Mundial – BIRD tem como maior retorno a preservação do meio ambiente e o bem-estar público através da construção de 3.184 ligações internas. Anna Luíza Salgado, Gerente Socioambiental, conta que a população de Nossa Senhora das Dores tem sido objeto de atenção especial no tocante às informações sobre a obra através de palestras e reuniões promovidas pela Deso.
Após a obra ser finalizada, o Banco Mundial fará o monitoramento do novo Sistema de Esgotamento em um período de 2 a 5 anos, realizando visitas periódicas e relatórios. O investimento é de R$ 24 milhões e está sob a coordenação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e tem previsão de ser concluída em julho de 2017.
Da ASN
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