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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Plano de combate à microcefalia

Nesta terça-feira, dia 1°, o governador Jackson Barreto reúne secretários de saúde, profissionais e técnicos da área para discutir um plano de combate à microcefalia, bem como o atendimento aos pacientes e pais. A reunião Extraordinária do Colegiado Interfederativo Estadual (CIE) ocorre no auditório do Palácio dos Despachos, às 9 horas.

Também participam do encontro o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Angelo Antoniolli; a presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a deputada Silvia Fontes; o presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Saulo Eloy; e os promotores dos Direitos à Saúde do Ministério Público, Antônio Forte, Fábio Veigas, Nilzir Soares e Alex Maia.

Em Sergipe, já foram registrados, até o dia 26 de novembro, 74 casos de microcefalia em 32 municípios sergipanos. O maior número de notificações é em Aracaju. Nacionalmente, o dado é ainda mais alarmante: 1.248 casos notificados.
A microcefalia é uma malformação do crânio que pode trazer sequelas graves ao desenvolvimento infantil, já que a cabeça e o cérebro da criança são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento mental.

No último dia 28, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zica vírus - transmitido pelo mosquito Aedes aegypti - e a microcefalia. De acordo com a nota divulgada pelo Ministério, o Instituto Evandro Chagas (órgão do Ministério em Belém) identificou a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos de um bebê nascido no Ceará. A ocorrência é inédita na pesquisa científica mundial e reforça o estado de alerta para microcefalia em todo o Brasil.

O Governo Federal informou também que a análise inicial indica que o risco para a gestante está associado aos primeiros três meses de gravidez. Destaca, no entanto, que ainda são necessárias mais investigações para confirmar o período de maior vulnerabilidade para a gestante e esclarecer outras questões, como a transmissão do vírus, sua atuação no organismo e a infecção do feto.

A orientação do Ministério da Saúde é reforçar as ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Zica e também da Dengue e Febre Chicungunya. Para isso, é importante uma ação nacional, que envolva estados, municípios e a União, e que conte, principalmente, com a participação efetiva da população.

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