"Há uma intransigência maior do setor empresarial, diante da conjuntura econômica", diz o coordenador de relações sindicais Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), José Silvestre de Oliveira.
Em geral, os percentuais têm sido menores do que os obtidos em 2012, ano considerado pelo
Dieese o melhor desde 1996, quando iniciou a análise de acordos coletivos em todo o Brasil.
No ano passado, 95% das categorias conseguiram ganho real. Mas os trabalhadores começaram a perder força de negociação no segundo semestre, com o aumento da inflação e a piora das expectativas sobre o crescimento da economia. "Normalmente, o segundo semestre é melhor, porque a atividade econômica é mais aquecida e a inflação, mais fraca", diz Oliveira, do Dieese. "Este ano, com o recuo da inflação, pode ser que a situação volte à normalidade", completa.
*Fonte: Brasil Econômico

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