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| Foto: Marina Fontenele/G1 |
As investigações começaram em setembro de 2012 após o assassinato de duas pessoas no município de Carira, em Sergipe. A partir daí, a polícia descobriu que os envolvidos faziam parte de um grupo criminoso com atuação em diversas cidades.
“Essa quadrilha matou pelo menos 17 pessoas nesse período de quase um ano em que eles estão sendo investigados, mas esse número pode ser bem maior. A maioria dos homicídios foi por disputa de espaço para o tráfico de drogas ou por desentendimentos”, explica o delegado Marcos Cardoso, do Departamento de Narcóticos (Denarc).
A operação resultou ainda na apreensão de sete armas de fogo, R$ 150 mil, carros de luxo e motos avaliados em mais de R$ 1,2 milhão, 36 kg de maconha, 5 kg de cocaína e 67 kg de crack.
O poder aquisitivo do grupo era tão alto que muitos componentes diziam ter influência no meio jurídico. “O que nos surpreendeu foi essa sensação de impunidade que eles tinham, de achar que estão acima da lei. Alguns presos na Operação Valquíria já haviam sido detidos anteriormente, mas foram logo foram soltos. Na investigação não encontramos nenhum indício de que tenha realmente havido algum tipo de ‘favorecimento’ a esses criminosos”, afirma o delegado Gilberto Guimarães, da Divisão de Inteligência da Polícia (Dipol).
De acordo com Katarina Feitoza, superintendente da Polícia Civil, as investigações vão continuar para identificar como era feita a lavagem de dinheiro, pois os componentes da quadrilha podem ter ainda mais poder aquisitivo em bens em nome de ‘laranjas’.
*Fonte: G1

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