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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Ultima votação do ano é encerrada com bate-boca entre sindicalistas e líder do governo

O último dia de votação na Assembleia Legislativa de Sergipe foi, no mínimo, tumultuado. Em meio à votação de projetos, o abono de 12,42% no décimo terceiro dos servidores, que não será mais pago em dezembro atraiu sindicatos e servidores para a Casa, que inflamaram a discussão, alegando ditadura e questionando, inclusive, a conjuntura do líder do Governo, Francisco Gualberto (PT).

"É o segundo ano seguido, seu pelego, que você apunhala o servidor, seu traíra é o segundo ano seguido que vocês apunhalam o servidor, o trabalhador", afirmou Paulo Pedrosa, presidente do Sindifisco, durante a fala do líder do Governo, a sessão foi suspensa sob protesto, com servidores acusando a Assembleia Legislativa de constituir uma "ditadura". Gualberto chegou a afirmar que se o Governo do Estado não honrar com a tributação do empréstimo a quem adiantar o valor do décimo terceiro, ele renunciaria o mandato.

Ana Lúcia (PT) buscou acalmar a todos. "Eu peço aos companheiros que, assim como nas nossas assembleias nós temos regras de convivência, de debate, de encaminhamento, eu faço um apelo para que todos se acalmem", afirmou a parlamentar. A sessão chegou a ser suspensa pela Casa.

A mensagem do Projeto de Lei nº 116/2015, aprovado por maioria nesta casa, informa que o décimo terceiro de todos os servidores, inclusive da Educação, não receberão os vencimentos em dezembro, mas em seis mensalidades a partir do pagamento do mês de janeiro, em fevereiro de 2016, com um acréscimo de 12% do valor total do décimo terceiro. Aquele que optar pode requerer o adiantamento do valor em seu banco.

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