*Por
Lays Millena
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FOTO: Maria Odília |
A segunda eleição realizada
na Assembleia Legislativa, para a escolha do conselheiro do TCE (Tribunal de
Contas do Estado), pelo visto, ainda vai ser bastante discutida. Mais
uma vez, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas (PSB), vai à
Justiça, por não concordar com a condução da eleição na Casa. Para o deputado
Francisco Gualberto (PT), a AL tem cometido erros gravíssimos. Segundo ele,
isso ocorre desde a primeira eleição. “Atropelaram o regimento e, depois que
Belivaldo entrou na Justiça, o processo foi anulado. Agora, nem o mandado
judicial foi cumprido”, ressalta.
De acordo com o deputado, as
regras não poderiam ser mudadas com o jogo em curso. “Por onde formos observar,
o processo está equivocado. Não estamos questionando quem ganhou, mas sim a
maneira como a eleição foi conduzida”, afirma. Segundo Gualberto, para resolver
de vez o problema, a Assembleia tem duas alternativas: finalizar o processo
como começou, utilizando as regras que valeram desde o início e,
independentemente do resultado, Belivaldo não teria mais nada a dizer, ou interromper
e recomeçar com as regras novas. “Ninguém é bobo da corte para receber uma
informação da presidência e, depois, ver aplicada de outra forma. Infelizmente,
erraram em tudo. Antes da votação, fiz um pronunciamento alertando sobre todas
as anomalias jurídicas que estavam sendo cometidas”, disse.
Má
influência
Para o deputado, a
influência do senador Eduardo Amorim (PSC) e do seu irmão, o empresário Edivan
Amorim (PTB), tem prejudicado a Assembleia. “Todo grupo tem um líder. Depois
que os irmãos Amorim conquistaram maioria naquela Casa, as coisas desandaram”, opina
Gualberto. Segundo ele, esses acontecimentos são recorrentes, a começar pela
antecipação da escolha da Mesa Diretora. O parlamentar lembra também a demora
na aprovação do Proinveste e, agora, ressalta a questão da escolha para o TCE.
“Eles [os Amorim] foram mesquinhos, ambiciosos e achavam que dominavam o Estado
mesmo antes de chegar ao governo. Hoje, vai ser difícil para eles chegarem até
lá”, complementa.
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