Banese

segunda-feira, 10 de junho de 2013

“A Assembleia tem cometido erros gravíssimos”, afirma deputado Francisco Gualberto

*Por Lays Millena

FOTO: Maria Odília
A segunda eleição realizada na Assembleia Legislativa, para a escolha do conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), pelo visto, ainda vai ser bastante discutida. Mais uma vez, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas (PSB), vai à Justiça, por não concordar com a condução da eleição na Casa. Para o deputado Francisco Gualberto (PT), a AL tem cometido erros gravíssimos. Segundo ele, isso ocorre desde a primeira eleição. “Atropelaram o regimento e, depois que Belivaldo entrou na Justiça, o processo foi anulado. Agora, nem o mandado judicial foi cumprido”, ressalta.

De acordo com o deputado, as regras não poderiam ser mudadas com o jogo em curso. “Por onde formos observar, o processo está equivocado. Não estamos questionando quem ganhou, mas sim a maneira como a eleição foi conduzida”, afirma. Segundo Gualberto, para resolver de vez o problema, a Assembleia tem duas alternativas: finalizar o processo como começou, utilizando as regras que valeram desde o início e, independentemente do resultado, Belivaldo não teria mais nada a dizer, ou interromper e recomeçar com as regras novas. “Ninguém é bobo da corte para receber uma informação da presidência e, depois, ver aplicada de outra forma. Infelizmente, erraram em tudo. Antes da votação, fiz um pronunciamento alertando sobre todas as anomalias jurídicas que estavam sendo cometidas”, disse. 

Má influência


Para o deputado, a influência do senador Eduardo Amorim (PSC) e do seu irmão, o empresário Edivan Amorim (PTB), tem prejudicado a Assembleia. “Todo grupo tem um líder. Depois que os irmãos Amorim conquistaram maioria naquela Casa, as coisas desandaram”, opina Gualberto. Segundo ele, esses acontecimentos são recorrentes, a começar pela antecipação da escolha da Mesa Diretora. O parlamentar lembra também a demora na aprovação do Proinveste e, agora, ressalta a questão da escolha para o TCE. “Eles [os Amorim] foram mesquinhos, ambiciosos e achavam que dominavam o Estado mesmo antes de chegar ao governo. Hoje, vai ser difícil para eles chegarem até lá”, complementa.   

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