
"É uma grande vitória do Brasil mais de 7 milhões de
pessoas quererem fazer o Enem. O povo brasileiro quer estudar mais. Isso é
muito bom, porque só assim que vamos ficar um país desenvolvido",
enalteceu Mercadante. O ministro não soube informar qual será o custo por aluno
para aplicação do Enem 2013, mas garantiu que deve ficar em torno do valor
gasto no ano passado, que foi R$ 47 por estudante.
Com o aumento expressivo da demanda, o ministro da Educação
enfatizou que o governo terá de rever o planejamento logístico para a aplicação
da prova. Segundo ele, terão de ser contratados mais professores para a
correção das redações, fiscais de sala e coordenadores. Além disso, o
ministério terá de arregimentar um efetivo maior de policiais e militares para
atuar no esquema de segurança do teste.
Mesmo com o número recorde de candidatos, Mercadante
assegurou que a pasta está tomando as medidas necessárias para evitar fraudes
ou problemas de correção das provas. "Somos hoje muito rigorosos com o planejamento.
Imprimimos a prova como se estivéssemos imprimindo na Casa da Moeda, com o
mesmo padrão de vigilância, fiscalização e controle eletrônico. Temos na
distribuição das provas a participação dos batalhões das polícias militar,
civil e federal. O Exército trabalho junto com a gente", destacou.
A princípio, 7.834.024 pessoas haviam solicitado inscrição no
exame. Os pagantes totalizaram 1.925.581 e os isentos 5.247.993. Os que não
estão em nenhum dos dois grupos, ou seja, o equivalente a 660.450 pessoas,
tiveram a inscrição cancelada e não farão as provas. Entre os candidatos que vão poder fazer o Enem de graça,
1.311.506 receberam a isenção automática porque estão matriculados em escolas
públicas cadastradas no Censo Escolar. A maioria dos isentos, porém, é os que
receberam o benefício do governo por ter renda familiar de até 1,5
salário-mínimo. Esse número chegou a 3.932.487, segundo o Inep.
*Fonte: G1
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