“Fizemos de tudo para
evitar, mas não foi possível”. Esta é a afirmação da presidente do Sintese (Sindicato
dos Trabalhadores em Educação de Sergipe), professora Ângela Melo, sobre a nova
greve dos professores da rede estadual. A paralisação, por tempo indeterminado,
foi decidida na última quarta-feira (29), após assembleia da categoria. De
acordo com a presidente, os professores estão sem reajuste do piso salarial
desde o ano passado. “O piso para o professor de nível superior é de R$ 1661,80
e o de nível médio é de R$ 1567,00. Esses valores não foram reajustados e,
infelizmente, o governo não quer dialogar com a categoria”, revela Ângela Melo.
Segundo ela, os professores
não aguentam mais a situação, pois já são dois anos sem reajuste. Além disso, a
presidente reclama da falta de professores em algumas escolas do estado. “Não
podemos admitir que, em uma escola, faltem três professores de Geografia. Na
Secretaria de Estado da Educação (SEED), o apadrinhamento político é muito
grande. Diversos professores estão fora das salas de aula”, critica.
Apesar de o governo do
estado já ter declarado não ter condições de pagar o reajuste aos professores,
a categoria afirma que o direito dos professores é garantido por lei e deve ser
cumprido. “Como toda greve que fazemos é considerada ilegal, nós vamos, desta
vez, avaliar se respeitaremos ou não a Justiça deste Estado”, finaliza Ângela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem-vindo ao nosso blog. Sua opinião é importante para nós!