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Segundo José Carlos Felizola, advogado de Belivaldo, Assembleia afrontou Poder Judiciário FOTO: Arquivo Pesoal |
*Por Lays Millena
Ainda essa semana, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas (PSB), vai acionar, novamente, a Justiça, na tentativa de anular a segunda eleição realizada na Assembleia Legislativa (AL), que elegeu, com 13 votos, a deputada Susana Azevedo (PSC) como conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o dr. José Carlos Felizola, advogado de Belivaldo, o problema não está no número de votantes ou votos de Susana, mas sim como foi realizada a eleição.
Ainda essa semana, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas (PSB), vai acionar, novamente, a Justiça, na tentativa de anular a segunda eleição realizada na Assembleia Legislativa (AL), que elegeu, com 13 votos, a deputada Susana Azevedo (PSC) como conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o dr. José Carlos Felizola, advogado de Belivaldo, o problema não está no número de votantes ou votos de Susana, mas sim como foi realizada a eleição.
“Esse processo já nasce nulo pela
forma escolhida para o regime de votação. Susana poderia ter tido os 24 votos
da Assembleia, para a gente pouco importa. O que nós queremos é que o processo
seja realizado com ética, lisura e transparência. Esses são princípios da
Constituição para qualquer ato administrativo”, afirma o advogado.
Outro ponto negativo, apontado
por José Carlos, é a demora da AL em atender algumas solicitações. Segundo ele,
o secretário Belivaldo Chagas pediu à Assembleia o processo legislativo que
culminou na reforma da Constituição. Já se passaram duas eleições para a vaga
e, até agora, a documentação não foi enviada. “Todo os dias, um auxiliar nosso
vai à Assembleia e passa por essa humilhação, porque, infelizmente, ainda não
fomos atendidos”, revela.
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Insatisfeito, mais uma vez Belivaldo vai à Justiça |
Sobre a nova eleição, dr.
Felizola disse que a AL cometeu, novamente, um erro grave, ao escolher o
conselheiro em uma votação secreta. “Nunca vi, em Sergipe, um afrontamento como
esse. O Poder Judiciário está sendo desrespeitado pelo Legislativo”, afirma.
Segundo ele, há também o descumprimento de uma liminar proferida pela
desembargadora Suzana Carvalho Oliveira, que determinou a suspensão de qualquer
ato de nomeação ou indicação relativa à vaga do TCE até o julgamento final do mandado
de segurança. “Esse julgamento ainda não ocorreu e, mesmo assim, os deputados
fizeram a eleição”, critica o advogado. Segundo ele, Belivaldo pode ir à
Justiça ainda hoje, mas, se não for possível, garante que não passará de
amanhã (7).
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