
Nesse pronunciamento, ela negou mudanças na equipe econômica, como se vem especulando: "Vocês adoram perguntar e eu sempre respondo: não há à vista nenhuma mudança", disse. Em clima descontraído, quando questionada se seu governo tem "padrão Fifa", respondeu: "Meu governo é padrão Felipão". Ela também destacou a necessidade de estabilidade fiscal para que o país atravesse mudanças na política econômica dos Estados Unidos, e para manter a inflação sob controle.
"O governo brasileiro está reagindo através do Banco Central e do Ministério da Fazenda de forma extremamente prudente, garantindo hedge pra quem quiser, dando folga pra quem quiser, porque nós temos uma situação que permite isso, com a quantidade de reservas que nós temos, com a posição firme do Banco Central", comentou a presidente, afirmando que a ação da equipe econômica tem sido apenas para reduzir a volatilidade do câmbio. "É uma flutuação de forças. O que nós queremos é reduzir no Brasil a volatilidade e, portanto, os efeitos sobre a economia", destacou.
Quanto à reforma política, a presidente adiantou que a sugestão do Executivo será de um plebiscito com poucas perguntas. "A consulta pública sobre reforma política não pode ser exaustiva e ter muitas questões". Segundo ela, o plebiscito deve tratar do financiamento das campanhas e do padrão de voto vigente - se proporcional, distrital ou misto.
Dilma ressaltou que a redação das perguntas, em última instância, fica a cargo do Senado e da Câmara, de um lado, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do outro, que faria a formatação final: "Quem tem poder convocatório do plebiscito é o Congresso Nacional, por isso o Executivo fará uma mensagem de sugestão."
*Leia mais no Valor Econômico: http://www.valor.com.br/politica/3181730/dilma-envia-sugestoes-de-reforma-politica-mas-evita-se-comprometer-com-prazo
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