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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Entrevista: “Acredito em uma forte composição eleitoral de apoio a Jackson”

Marcio Macêdo: “Tenho desenvolvido um mandato em defesa do Brasil e a serviço dos sergipanos”

SERGIPE NOTÍCIAS: O deputado Márcio Macedo foi um dos principais articuladores da Medida Provisória que refinancia as dívidas das prefeituras, que vivem um momento difícil, com o INSS. O senhor acredita que o trabalhador municipal ganha com a aprovação?

MARCIO MACÊDO: A situação das prefeituras antes desta MP não era boa. Viviam com seus orçamentos estrangulados. Sendo assim, a aprovação desta medida foi benéfica para todos os cidadãos, uma vez que deu a oportunidade das prefeituras refinanciarem suas dívidas em condições muito vantajosas, devolvendo às administrações municipais o acesso aos recursos federais. Trabalhei intensamente ouvindo os prefeitos do nosso Estado, que apresentaram demandas semelhantes àquelas dos demais prefeitos do país, e conseguimos inserir na medida todos os pleitos apresentados. Foi uma vitória dos municípios. O grande lance desta MP é o desenvolvimento dos municípios.

SN: Como o senhor avalia o desenvolvimento de seu mandato?

MM: Tenho desenvolvido um mandato em defesa do Brasil e a serviço dos sergipanos, presente nos grandes debates nacionais, como a reforma política, a defesa dos municípios (com o projeto do INSS) e dos Estados (com a PEC do Comércio Eletrônico), o Código Florestal, o Mais Médicos, a luta contra o PL da Terceirização e o Estatuto da Juventude (com destaque para a meia-entrada em eventos culturais e esportivos); e focado em projetos que beneficiam diretamente Sergipe, a exemplo da luta pela Educação, com 100% dos royalties e 10% do PIB para o setor, a universidade do Sertão, a instalação da Univasf em Sergipe e a emenda de R$ 13 milhões para a UFS; em projetos de combate aos efeitos da seca no Sertão e emendas parlamentares na maioria dos municípios sergipanos. E tenho participado ativamente dos pleitos do governo do Estado e dos municípios junto aos ministros e ao Governo Federal.

SN: O processo eleitoral do Partido dos Trabalhadores está em uma disputa acirrada entre o senhor e o deputado Rogério Carvalho. O que os petistas podem esperar de Márcio Macedo, caso ele volte a presidir a legenda?

MM: Como tenho defendido nos debates internos, em sendo eleito presidente do PT, irei trabalhar em cima de três grandes eixos, que contemplam as 13 principais propostas da minha candidatura: a construção partidária, com formação política e uma política de comunicação, que instrumentalize o conjunto da militância para a disputa de projeto; a defesa do legado do PT em Sergipe e no Brasil; e a preparação do partido para o futuro. A direção que será eleita terá um mandato de quatro anos, na prática, comandará as eleições de 2014 e 2016. Portanto é preciso na presidência do PT alguém com perfil conciliador, que respeite as forças internas, as lideranças constituídas, que tenha identidade partidária, que possa construir a unidade que o partido precisa para este novo momento, que possa garantir a livre expressão do conjunto da militância e que mantenha o diálogo qualificado e respeitoso com os partidos da base aliada. Companheiros da Articulação Unidade na Luta/Construindo Um Novo Brasil veem em mim este perfil para contribuir com o nosso partido. Se for eleito, é isto que farei.

SN: Como o senhor observa esse clima eleitoral antecipado? O senhor acredita na formação de uma composição forte liderada pelo vice-governador Jackson Barreto? 

MM: O clima eleitoral antecipado cria um efeito colateral que é a contaminação da gestão, isto é, divide a atenção dos gestores entre o debate político-eleitoral e a administração. E é por isso que eu defendo a reforma política com a unificação das eleições, para que no ano eleitoral se debata política, mas nos anos seguintes, se foque na promoção de políticas públicas para o conjunto da população. Sobre o questionamento se eu acredito na formação de uma forte composição eleitoral de apoio a Jackson, sim, eu acredito. Existe um bloco político hoje liderado pelo PT e o governador Marcelo Déda que vem fazendo política em Sergipe desde 1994. Esse grupo ampliado estará unido na eleição de JB.




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