De acordo com o quadro demonstrativo da evolução das despesas de pessoal, o Estado deixou o patamar de 48,80% para 48,40% do comprometimento da receita corrente líquida em relação ao último quadrimestre, o que, no entender do secretário, a política de redução do custeio aliada ao incremento da arrecadação e principalmente um comportamento mais regular dos repasses da União podem produzir efeitos positivos para o próximo ano.
Ao final dos oito meses deste ano, o Estado alcançou uma performance superior ao mesmo período de 2012, com um superávit de R$ 411,5 milhões. O resultado foi influenciado pela entrada de parte dos recursos de empréstimo do Proinveste para obras de infraestrutura no Estado, como explica o secretário Jeferson Passos: “Nos dados apresentados já estão contidos recursos do Proinveste disponíveis para execução de obras, motivo pelo qual o caixa do Tesouro se mostrou superavitário. Se deixarmos de olhar para esses recursos, perceberemos as receitas correntes deprimidas pelo aporte destinado à complementação da folha de inativos e pensões”, explica.
O déficit previdenciário ainda é o grande problema para o caixa do Tesouro estadual, consumindo cerca de 11% da receita corrente líquida em aporte para compensar a defasagem entre receita e despesa previdenciária nas projeções até o final do ano. “Os cálculos para fechar dezembro deste ano apontam para a destinação de aproximadamente R$ 650 milhões de aporte com a receita corrente para fazer frente às despesas com aposentadorias e pensões. Além do comprometimento desses recursos, a preocupação é que as despesas são permanentemente crescentes, sem perspectivas de suporte financeiro para os próximos anos”, revelou.
*Fonte: ASN
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