
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial caiu 0,3% em abril ante março e recuou expressivos 5,8% sobre o mesmo período do ano passado. A queda da produção foi disseminada entre os segmentos do setor e o mau desempenho do mês levou alguns analistas a considerar que a atividade industrial corre risco de ficar negativa neste ano.
O enfraquecimento da atividade tem sido apontado como um dos motivos pelos quais o BC interrompeu a elevação dos juros. Em teoria, com um crescimento mais fraco da economia haveria pressão menor sobre a inflação. A Selic foi mantida em 11% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada do fim de maio. No Focus, os analistas mantiveram sua expectativa de quea taxa básica de juro encerre 2014 em 11% e chegue a 12% no fim de 2015.
As estimativas para a inflação também não mudaram. A mediana para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 seguiu em 6,47%. Em 12 meses, a projeção permaneceu em 6,01% de alta. Para 2015, houve um ligeiro ajuste para cima e agora o mercado vê o IPCA subindo 6,03%, ante 6,01% na estimativa anterior. Na sexta-feira passada, o IBGE informou que o IPCA desacelerou para 0,46% de aumento em maio, taxa maior que a esperada (0,39%) e que levou o indicador a ir para 6,37% em 12 meses.
Top 5
Enquanto a maioria do mercado manteve suas estimativas, os analistas Top 5 – aqueles que mais acertam as previsões –fizeram ajustes em suas projeções. A mediana de médio prazo para o IPCA neste ano foi de 6,60% para 6,30% de avanço, mas a de 2015 passou de 6,90% para 7,03% de elevação. A mediana para a taxa Selic seguiu em 11,25% em 2014, mas a do ano seguinte caiu de 12,50% para 11,63%.
*Fonte: Valor Econômico
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