O Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe
(Sindifisco) tem encabeçado ações do Movimento Intersindical de Sergipe que
reúne 14 entidades trabalhistas na tentativa de encontrar solução para o
impasse existente entre governo e servidores quanto às reivindicações
unificadas dos trabalhadores do serviço público estadual.
O Governo tem se apoiado no limite prudencial
para justificar o não cumprimento dos acordos, no entanto o Sindifisco mantém a
pressão. Para eles, o Estado tem condições econômicas de atender às reivindicações
e ainda poderia cortar alguns gastos para ampliar ainda mais o seu caixa.
De acordo com o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza,
o Governo tem o montante de aproximadamente R$ 500 milhões no saldo cujo
destino ainda não foi justificado.
O Governo diz que o valor é resultado empréstimos
e convênios para obras e investimento, mas o Sindifisco duvida, "Nós
queremos ver em detalhes qual o convênio que o Governo ainda não executou que
ainda tem recurso. É incompetência? Porque as obras estão todas
paralisadas", questiona.
Paulo Pedroza diz que todo esse dinheiro não é
apenas resultado de convênios, mas também oriundo do saldo da execução
orçamentária. Segundo ele, o Governo terminou o ano de 2014 com saldo de
R$ 1 bilhão em conta e, desde 2001, a maioria dos anos, o Estado tem terminado
com conta corrente superavitária. Poucos foram os anos em que a receita foi
menor que a despesa, fatores que levam a crer que o montante em questão também
é relativo ao superávit. "A fala do sr. Secretário é incoerente.
Quando ele apresentar os números vamos ter a resposta", diz o
sindicalista.
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