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Foto: Divulgação |
"Convivemos com a superlotação. Dizer que o
hospital não está superlotado não é um fato que se constate
no dia a dia",
diz o diretor clínico do Hospital Urgência de Sergipe (Huse), Marcos Kruger. De
acordo com ele as unidades do hospital vivem acima das suas capacidades e a
administração busca, mesmo nestas condições, manter um atendimento digno para
as pessoas. "Nossas equipes trabalham, hoje, no seu máximo".
Kruger explica que o Huse não trabalha com
números fixos e eventos imprevisíveis podem acabar lotando as unidades,
tornando difícil o atendimento, como o ocorrido no último final de semana. A
área vermelha do Huse excedeu o dobro da sua capacidade de atendimento e
permanece nesta condição até o momento.
A área vermelha que tem capacidade para atender
16 pessoas está atendendo a 35 pacientes. A maioria dos casos internados são de
acidentes cerebrais e traumas. Segundo Kruger, já não há mais nenhum respirador
disponível. "Nós não temos para onde escoar estes pacientes. Se surgirem
novos pacientes em estado grave ficarão aguardando o surgimento de vagas",
afirma.
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