As condições de trabalho, sobretudo a manutenção
da custódia de presos em delegacias é, de acordo com João Alexandre
Fernandes presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (SINPOL|SE),
um dos principais gargalos na relação da polícia civil com o Governo do Estado.
A categoria permanece em greve sem previsão para o retorno das atividades, fato
que vem impactando a segurança pública de Sergipe.
Para o presidente do SINPOL a questão da
superlotação dos presídios e uso indevido das delegacias tem solução. Uma sugestão
do policial é que se fizessem mutirões do Judiciário para
rever as penas mais leves e aplicar as tornozeleiras eletrônicas nestes casos.
"Com criatividade se encontra uma saída", diz ele.
Mas, segundo João Alexandre, o Governo não precisa
condicionar a negociação com a categoria a este problema em específico. O
sindicalista diz que o SINPOL espera que o Governo traga alguma proposta
que vise equacionar outras demandas reprimidas, como o reenquadramento
remanescente de 43 servidores e a extensão do subsídio para a carreira de agente
auxiliar. "Existem propostas que podem nos levar a convocar uma Assembleia
e deliberar sobre o fim da greve. Só depende do Governo", conclui.
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