*Por Igor Almeida
“Eu nunca vi alguém mentir com tanta cara de pau, com tanto cinismo como Edvaldo Nogueira. Ele falou muito que as obras começaram no governo dele. Mas se começaram, por que elas foram paralisadas? Das obras que ele disse que já estavam em plena execução, quase nada havia sido feito ainda quando João Alves assumiu a Prefeitura”, rebateu Carlos Batalha.
O Secretário se referiu às grandes obras estruturantes que estão com execução em andamento na capital. “A obra do ‘mergulhão’ mesmo só começou realmente em janeiro porque, apesar de ter sido autorizada na administração anterior, o projeto estava totalmente errado. Se concebido da maneira que estava causaria riscos estruturais sérios ao viaduto. No Augusto Franco, da canal 4 só tinha sido feitos 50 metros. Da canal 5 ainda não tinham sido feitos nem 100 metros e do Mercado Augusto Franco só tinha sido feita a cobertura”, relatou.
Com relação à verba que teria sido deixada para a continuidade das obras, Carlos Batalha informou que único dinheiro deixado pela administração anterior estava relacionado à previdência. “Edvaldo disse que deixou 200 milhões no caixa da Prefeitura, mas esse dinheiro é relativo à previdência. Não é dele e nem da administração municipal, portanto esse valor não pode ser contabilizado”, explicou.
O secretário disse ainda que a única coisa que a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira deixou foram dívidas. “Edvaldo deixou a Prefeitura com R$ 149 milhões de rombo, dos quais Nilson Lima, secretário de Finanças, já pagou R$ 90 milhões. Somente na Saúde foram R$ 62 milhões em dívidas com laboratórios e fornecedores de medicamentos”, acrescentou Batalha.
Iluminação pública
Com relação à polêmica gerada com a aprovação da Contribuição para Iluminação Pública (CIP), o secretário explicou que a medida foi tomada em função de mudanças na política de iluminação pública feita pelo Governo Federal. “É preciso saber que, por lei federal, a partir de janeiro as Prefeituras terão que tomar conta da iluminação pública. Se faltar energia na sua rua você não vai ligar mais concessionária de energia. E como é que se vai arranjar recursos para isso?”, questionou Batalha.
Batalha ainda disse que a nova arrecadação é necessária para que haja uma melhorar estruturação do serviço à população diante da nova política. “Hoje a Prefeitura paga a Energisa para prestar o serviço. A partir de janeiro ela será responsável por isso, tendo que criar estrutura suficiente de carro e mão de obra para atender a toda população de Aracaju”, finalizou.

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