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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

“O Brasil desaprendeu a fazer obras públicas”, afirma dr. Luciano Barreto

"O Brasil ainda precisa avançar muito", dr. Luciano Barreto
FOTO: Ascom/Celi

O setor de construção civil em Sergipe tem crescido, mas ainda enfrenta dificuldades no seguimento de obras públicas. De acordo com dr. Luciano Barreto, presidente da ASEOPP (Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas), 2012 foi um ano ruim, principalmente para os micro e pequenos empresários. Segundo ele, as empresas que tiveram a iniciativa, em 2008 e 2009, de trabalhar com incorporações imobiliárias ou com o programa Minha casa, Minha vida conseguiram um bom resultado este ano. 

Porém, em relação às obras públicas, dr. Luciano afirma que o Brasil ainda precisa avançar muito. “O nosso país, infelizmente, desaprendeu a fazer obras. Em Sergipe, 2011 foi ruim por falta de investimentos nessa área, daí a luta do governo do estado para a aprovação do Proinveste, que pode injetar muitos recursos no nosso seguimento”, revela o empresário, em entrevista aos jornalistas André Barros e Rosalvo Nogueira durante o Jornal da Manhã da Jovem Pan. Para ele, a presidenta Dilma Rousseff (PT) entendeu que são necessários mais investimentos e esta é a grande preocupação dos setor, um dos maiores geradores de empregos do país. “Quando há emprego, há qualificação profissional e, consequentemente, melhorias na qualidade de vida da população”, ressalta.

Luciano Barreto afirma ainda que os estados e municípios deveriam distribuir melhor os recursos arrecadados para realização de obras. Além disso, ele cobra mais compromisso por parte dos gestores no cumprimento dos contratos. “Muitos não cumprem os acordos. Na maioria das vezes, só a empresa é punida, mas o setor público também precisa ser penalizado quando não paga as faturas. Ambos devem cumprir o que foi pactuado e este modelo precisa ser adotado no Brasil”, acrescenta.

Questionado sobre a construção do Mergulhão, o empresário garante que a obra está em um bom ritmo. “Foi uma obra dividida em três etapas, mas houve uma avaliação equivocada da projetista contratada pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e, por causa disso, fizemos uma reformulação total no projeto e cálculo estrutural”, explica. Segundo ele, se forem superadas algumas dificuldades na avenida Paulo VI (remanejamento de linha elétrica e sistema telefônico), a obra será concluída em seis meses. 

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