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Apesar das críticas, o
prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) diz que está tranquilo em relação aos números
apresentados pela nova gestão da Prefeitura de Aracaju (PMA). No entanto, para Nilson
Lima, secretário de Finanças do município, a situação é preocupante. “Contra fatos não há argumentos. Em dezembro, a PMA estava com
dificuldades para fazer a decoração natalina e o Réveillon. Na
época, eu estava na equipe de transição e questionei isso”, relembra o
secretário, em entrevista aos jornalistas André Barros e Rosalvo Nogueira.
De
acordo com Nilson Lima, apesar da antecipação do ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços), feita pelo governo do estado, e do acordo feito com
a Câmara Municipal de Aracaju (CMA), que devolveu R$ 2,9 milhões para a PMA, o
ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) não conseguiu pagar integralmente a folha
de dezembro. “Ao assumirmos a administração, havia R$ 5,3 milhões em recursos
não vinculados, mas há uma dívida de curto prazo no valor de R$ 80 milhões”,
revela. Segundo
ele, só a Deso (Companhia de Saneamento de Sergipe) está cobrando à PMA o valor de R$ 9,5 milhões, além da Energisa,
que também cobra cerca de R$ 4,1 milhões, resultado, na opinião do secretário, da falta de organização e planejamento por parte da gestão anterior.
Outro problema apontado por ele
foi a irregularidade da Prefeitura, pelo não pagamento de precatórios. “Comparecemos
ao Tribunal de Justiça (TJ) e propusemos um parcelamento da dívida, no valor de
R$ 6,3 milhões, para regularizar a situação. Estamos aguardando o
posicionamento do TJ”, afirma. Questionado sobre a realização de obras
anunciadas pelo prefeito João Alves Filho (DEM), Nilson Lima diz que, apesar das dificuldades, foram
solicitados dois empréstimos com esse objetivo. “O município não tem como
bancar esses custos, porque não possui recursos próprios”, conclui.
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