O governo federal lançou
nesta terça-feira (4) o Plano Agrícola e Pecuário, que vai liberar R$ 136
bilhões para financiar a safra 2013/2014. O plano, anunciado pela
presidente Dilma Rousseff e
pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, abre crédito para agricultores
de todo o país investirem na produção. O dinheiro pode ser usado, por exemplo,
para compra de equipamentos agrícolas e melhoramento de infraestrutura nas
propriedades rurais.
O crédito do governo terá
uma taxa média de juros de 5,5%, a mesma do plano de 2012/2013. Algumas
modalidades específicas, porém, tiveram redução: 3,5% para aquisição de
máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem; 4,5%
para o médio produtor e 5% para práticas sustentáveis.
O valor de R$ 136 bilhões é 18% maior que o disponibilizado na safra passada, de R$ 115,2 bilhões. Do total, R$ 97,6 bilhões deverão ser usados para financiar os custos da produção e comercialização e o restante, R$ 38,4 bilhões, será destinado a programas de investimento. Em seu discurso, durante lançamento do plano no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff destacou a participação do agronegócio no PIB brasileiro e disse que a agricultura, em 2013, terá um "crescimento excepcional".
O valor de R$ 136 bilhões é 18% maior que o disponibilizado na safra passada, de R$ 115,2 bilhões. Do total, R$ 97,6 bilhões deverão ser usados para financiar os custos da produção e comercialização e o restante, R$ 38,4 bilhões, será destinado a programas de investimento. Em seu discurso, durante lançamento do plano no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff destacou a participação do agronegócio no PIB brasileiro e disse que a agricultura, em 2013, terá um "crescimento excepcional".
"Na semana passada,
quando o IBGE divulgou os resultado do PIB do primeiro trimestre de 2013, mais
uma vez os números da agropecuária impressionaram. Permitam-me lembrar aqui: a
agropecuária cresceu 17% em relação ao primeiro trimestre de 2012 e 9,7% frente
ao quarto trimestre do ano passado [...] Não tenho dúvida de que a agricultura
em 2013 terá um crescimento excepcional com grande aumento de
produtividade", afirmou a presidente. A presidente assegurou que
não faltarão recursos para financiamento da agricultura, mesmo que os R$ 136
bilhões previstos sejam integralmente gastos.
“Se forem gastos em todas as
áreas previstas, não faltarão recursos. Nós iremos complementar. R$ 136 bilhões
é o que vocês têm colocado à disposição hoje. Gastem e terão mais porque não
olhamos a agricultura como um problema, mas como uma solução, por isso que é:
gastem e terão mais”, afirmou.
O agronegócio brasileiro, de
acordo com Antônio Andrade, gera 35 milhões de empregos. “Esses números revelam
a capacidade de resposta aos estímulos oficiais e de mercado”, disse. “O Plano
Agrícola e Pecuário 2013/2014 é uma verdadeira revolução nos campos do Brasil,
onde crescimento e sustentabilidade estão lado a lado gerando riquezas e
competitividade”, afirmou.
Durante a cerimônia, o
ministro destacou ainda a aprovação da MP dos Portos como um avanço para o
setor agropecuário. Segundo ele, a medida, recém-aprovada pelo Congresso, vai
“manter a liderança do Brasil no mercado internacional”. “Nossos produtores sabem que
têm no governo federal um forte aliado, por isso vejo como avanço
extraordinário a aprovação da MP dos Portos pelo Congresso Nacional”.
Valores
O ministro destacou ainda os valores que serão disponibilizados para alguns
setores específicos. O programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC),
que incentiva práticas de agricultura sustentável, teve acréscimo de 32%
em volume de recursos do último plano para a safra deste ano e saltou de R$ 3,4
bilhões para R$ 4,5 bilhões. Já o limite de financiamento
de custeio, por produtor, saltou de R$ 800 mil para R$ 1 milhão, e o limite
para comercialização, de R$ 1,6 milhão para R$ 2 milhões.
O médio produtor terá
acréscimo de 18% no volume para financiamento em custeio, comercialização e
investimento. De acordo com Andrade, o Programa Nacional de Apoio ao Médio
Produtor Rural saltou de R$ 11,15 bilhões para R$ 13,2 bilhões nesta safra.
Armazéns
Uma das novidades do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, de acordo com o
ministro Antônio Andrade, é o incentivo aos armazéns privados. O governo vai
disponibilizar R$ 25 bilhões em cinco anos para financiar a construção de silos
com o objetivo de melhorar as condições de armazenamento e de escoamento da
produção.
Na safra 2013/2014, serão R$
5 bilhões para esse fim. O agricultor terá prazo de até 15 anos para o
pagamento, segundo o ministro. O governo pretende ainda
dobrar a capacidade de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab), que receberá R$ 500 milhões na próxima safra.
*Fonte: G1
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