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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Senado aprova por 59 a 6 indicação de Barroso para ministro do STF

O plenário do Senado aprovou ontem (5), com 59 votos a favor e 6 contrários, a indicação do advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele assumirá o posto depois da cerimônia de posse, a ser marcada pelo tribunal – possivelmente para o dia 27 ou dia 28. Barroso tem 55 anos e foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar vaga de ministro do Supremo no fim de maio. A 11ª cadeira do tribunal está vaga desde novembro do ano passado, quando o ministro Carlos Ayres Britto se aposentou compulsoriamente ao completar 70 anos.

A aprovação em plenário ocorreu pouco mais de uma hora depois de a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovar o nome de Barroso com 26 votos favoráveis e um contrário. A CCJ votou após realizar sabatina com o futuro ministro por aproximadamente oito horas. Logo em seguida, aprovou requerimento para que a indicação fosse levada com urgência para o plenário.

Ao sair da sabatina, com o nome aprovado na comissão, Barroso disse que terá muito trabalho no Supremo. “Só de saber que tem 8 mil processos me esperando, acho que vai ser um trabalho grande. Mas eu também não estou indo obrigado. Estou indo porque quis, porque aceitei o convite. Estou indo feliz”, afirmou.

Barroso também disse ter se sentido muito bem acolhido pelos senadores e que acredita que sabatina acabou por fortalecer as relações entre os poderes. “Foi um debate muito rico, de pessoas comprometidas com o Brasil. Tive muito prazer e muita honra de participar da sabatina. Acho que o fato de ela ter sido longa valoriza as relações do poder Legislativo com o Judiciário”, afirmou.

Urgência no plenário

O senador Álvaro Nunes, apesar de defender o nome do futuro ministro para o STF, criticou a rapidez com que a indicação foi levada para o plenário. “Ele se saiu muito bem na sabatina, não se esquivou de questões polêmicas e reafirmou pontos de vista polêmicos. Mas sou contra terem trazido isso hoje para o plenário, o que até desmerece todo o trabalho que tivemos na CCJ”, declarou.


O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) elogiou a escolha de Barroso. “Quero cumprimentar a presidenta Dilma pelo acerto da indicação [...]. Ainda há pouco comentava da qualidade e da forma tão especial com que o doutor Barroso conduziu as suas respostas ao longo desta sabatina do dia de hoje na CCJ. Encantou a todos os senadores. Tenho certeza que a expectativa positiva em torno do conhecimento jurídico e constitucional dele se confirmou”, disse Braga.

*Fonte: G1

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