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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Servidores do Judiciário sergipano fazem paralisação de advertência

*Por Lays Millena

Auxílio alimentação, defesa da Justiça e igualdade. Essas são as principais reivindicações dos servidores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) que, novamente, paralisam as atividades. Hoje, a mobilização da categoria é de alerta, mas, na próxima semana, dia 9, outra paralisação está programada e a categoria vai se reunir em frente ao Palácio de Justiça. De acordo com Plínio Pugliesi, presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Sergipe (Sindijus), o objetivo, neste primeiro ato, é sensibilizar o TJ. 

“É preciso corrigir um erro grave que está ocorrendo dentro do Judiciário sergipano: o pagamento do auxílio alimentação entre servidores e juízes de forma diferenciada, problema que surgiu no final do ano passado”, revela Plínio, em entrevista aos jornalistas Tiago Hélcias e Valquíria Miron durante o programa Sergipe Notícias, na rádio Sara FM. Segundo o presidente, no caso do auxílio alimentação, o valor pago deve ser o mesmo tanto para juízes quanto para servidores. “Na avaliação dos funcionários, não há nenhuma justificativa para o pagamento diferenciado. Hoje, vamos paralisar para mostrar que estamos unidos”, afirma Pugliesi.

Diálogo improdutivo

Quando questionado sobre o diálogo com o TJ, Plínio destaca que, no primeiro semestre desse ano, houve várias reuniões. Mas, na avaliação da categoria, os encontros foram improdutivos. “Íamos para a reunião, discutíamos durante duas, três horas e saíamos sem nada, sem avanços. Por isso, não tivemos alternativa e realizamos, em julho, uma paralisação, que serviu para o presidente do Tribunal quebrar o silêncio, chegando a se pronunciar publicamente”, ressalta. Até o momento, a promessa de corrigir a diferença no pagamento de auxílio alimentação não foi cumprida e a categoria quer que a intenção de retificar o problema seja materializada em uma proposta. “Quase todos os estados têm o auxílio alimentação isonômico. Infelizmente, isso não ocorre em Sergipe, apesar de termos o Judiciário mais eficiente do País. Precisamos dar passos largos para que o Poder Judiciário fique totalmente afinado com a democracia”, argumenta Plínio.

Atendimento

Durante a paralisação dos servidores, as necessidades inadiáveis serão atendidas. O Tribunal de Justiça informou à comunidade que todas as unidades jurisdicionais, da capital e interior, funcionarão normalmente, inclusive com a realização das audiências já marcadas.

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