Trabalhadores do táxi alternativo realizam ato pela legalização do transporte, nesta terça-feira (4), em frente
ao prédio da Câmara de Vereadores de Aracaju. Os manifestantes receberam apoio
do Movimento Não Pago, este que tem buscado representar a população nas
questões referentes ao transporte público.
Os motoristas de transporte irregular, até o
momento, não conseguiram definição dos parlamentares quanto a legalização do
serviço.
Do outro lado, o Sindicato dos Taxistas de Sergipe
(Sintax) tem apelado para que o Poder Público não autorize o funcionamento dos
táxis de lotação, alegando que, se a resposta dos vereadores for positiva, 2080
taxistas regularizados ficarão sem seu meio de sobrevivência. O sindicato pede
à Câmara que aprove a lei que aumenta a multa para quem pratica o transporte irregular de
passageiros.
Atualmente, o valor da multa aplicada é
de R$ 319, taxa que não consegue desestimular os 2.500 taxistas
irregulares que trafegam em Aracaju.
"O Sindicato quer que o direito do cidadão
taxista seja respeitado. Nós não podemos admitir, de maneira nenhuma, que os
táxis irregulares invadam nossa cidade", diz o vice-presidente do Sintax,
Gerson Pereira
De acordo
com Gerson Pereira os táxis de lotação geram prejuízo de até 65% aos taxistas
regulares.
Apesar dos contrapontos, boa parte dos cidadãos tem
demonstrado apoio aos taxistas irregulares, por considerar que eles são uma
alternativa mais barata para a defasagem do transporte público.
Sobre o fato o vice-presidente do Sintax
rebate que o Poder Público deveria melhorar o fornecimento de ônibus para a
população e afirmou ainda que os taxistas regulares poderiam fornecer o serviço
de lotação, se assim o Poder Público autorizar. "Temos, no Sindicato,
oitocentos taxistas dispostos a fazer este serviço. Mas como esta atividade não
é legal, cabe ao poder público colocar ônibus para servir a população",
diz.
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